1955 – O jornalista Assis Chateaubriand foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.

assischateaubriandFrancisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, mais conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô, (Umbuzeiro, 4 de outubro de 1892 — São Paulo, 4 de abril de 1968) foi um dos homens públicos mais influentes do Brasil nas décadas de 1940 e 1960, destacando-se como jornalista, empresário, mecenas e político.[1][2] Foi também advogado, professor de direito,[3] escritor[4] e membro da Academia Brasileira de Letras.[5]

 

Chateaubriand foi um magnata das comunicações no Brasil entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960, dono dos Diários Associados, que foi o maior conglomerado de midia da America Latina, que em seu auge contou com mais de cem jornais, emissoras de rádio e TV, revistas e agência telegráfica.  Também é conhecido como o co-criador e fundador, em 1947, do Museu de Arte de São Paulo (MASP), junto com Pietro Maria Bardi, e ainda como o responsável pela chegada da televisão ao Brasil, inaugurando em 1950 a primeira emissora de TV do país, a TV Tupi.[6] Foi Senador da República entre 1952 e 1957.[7]

 

Figura polêmica e controversa, odiado e temido, Chateaubriand já foi chamado de Cidadão Kane brasileiro,[8][9] e acusado de falta de ética por supostamente chantagear empresas[10] que não anunciavam em seus veículos e por insultar empresários com mentiras, como o industrial Francisco Matarazzo Jr.[11][12] Seu império teria sido construído com base em interesses e compromissos políticos,[13] incluindo uma proximidade tumultuada porém rentosa com o Presidente Getúlio Vargas.

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