O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país. A festa de Iemanjá é uma delas. A rainha dos mares também faz parte do folclore.
Boitatá
A lenda do boitatá foi criada pelo padre José de Anchieta, onde descreveu o boitatá como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios.
Curupira
O Curupira solta assovios agudos para assustar e confundir caçadores e lenhadores, além de criar ilusões, até que os malfeitores se percam ou enlouqueçam, no meio da mata. Seus pés virados para trás servem para despistar os caçadores, que ao irem atrás das pegadas, vão na direção
Saci Pererê
O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil.
Iara
Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos.
Lobisomem
O lobisomem é um dos mais populares monstros fictícios do mundo. Suas origens se encontram na mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. A lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas, especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato crêem na existência do monstro.
Mula sem Cabeça
A mula é literalmente uma mula sem cabeça, que solta fogo pelo pescoço, local onde deveria estar sua cabeça. Possui em seus cascos, ferraduras que são de prata ou de aço e apresentam coloração marrom ou preta.
Vitória Régia
Diz a lenda que a Lua era um deus que namorava as mais lindas jovens índias e sempre que se escondia, escolhia e levava algumas moças consigo. Em uma aldeia indígena, havia uma linda jovem, a guerreira Naiá, que sonhava com a Lua e mal podia esperar o dia em que o deus iria chamá-la.
Boto Cor-de-Rosa
De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas noites de festa junina, e consegue se transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. Com seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto.
Negrinho do Pastoreio
O Negrinho do Pastoreio é uma lenda afro-cristã. Muito contada no final do século XIX pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular na região Sul do Brasil. A lenda é muito bem descrita por Simões Lopes Neto, no livro Contos Gauchescos & Lendas do Sul. No Uruguai, a lenda também é conhecido como “El negrito del pastoreo”.
Chupa-Cabra
Chupa-cabra é uma suposta criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em regiões da América, como Porto Rico, Flórida, Nicarágua, Chile, México e Brasil. O nome da criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no pescoço e o seu sangue alegadamente drenado.
Caipora
Montado em um porco selvagem, o caipora anda nu pela floresta e domina todos os animais. De acordo com a lenda, ele ataca os caçadores que não cumprem os acordos de caça feitos com ele. Assim como o Curupira, de quem possui um parentesco, sua missão é proteger os animais da floresta.
Anta-Cachorro
Na Amazônia, existe a lenda da anta-cachorro, um animal enorme que tem a forma de onça e patas com casco de anta. Se estiver perseguindo alguém que suba numa árvore, o bicho cava a terra até que a árvore em que se refugiam seus inimigos caia..
Macunaima
Macunaíma nasceu numa tribo amazônica. Lá passa sua infância, mas não é uma criança igual as outras do lugar. É um menino mentiroso, traidor, pratica muitas safadezas, fala muitos palavrões, além de ser extremamente preguiçoso. Tem dois irmãos, Maanape e Jiguê.
Anhanga
É um dos mitos mais antigos do Brasil colonial. O Anhanga traz para aquele que o vê, ouve ou pressente certo prenúncio de desgraça. Os lugares que se sabem ser freqüentados por ele são mal-assombrados. Tem várias formas, tanto humana quanto animal.
Nosso país é marcado por diversas influências, mas é caracterizado por possuir tradições próprias e histórias que fazem parte da imaginação de todos os brasileiros. Uma das características do nosso país é o folclore, uma reunião de histórias que mexem com a cabeça de todos que as conhece.
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